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Blog do Capelli mudou-se para www.blogdocapelli.com.br

Blog em novo endereço: www.blogdocapelli.com.br
 
16 de outubro de 2008
De casa nova
Postado por Capelli às 01:39
Depois de quase três anos de vida, o Blog do Capelli finalmente muda de lar. A partir de hoje, 16 de outubro, as patacoadas capellescas passam a atender em novo endereço: www.blogdocapelli.com.br.

Passe lá, conheça as novidades e atualize seus favoritos. Em nova plataforma, o blog agora oferece novos recursos e maior interatividade. Mas não se preocupe: nada foi perdido. Toda a história do blog mudou-se junto, incluindo os quase 18.000 comentários feitos por vocês leitores, parte fundamental da história deste blog.

Este endereço continuará ativo por mais algum tempo, mas com os comentários desabilitados. Agora, a casa do Capelli fica lá: www.blogdocapelli.com.br.


Um abraço a todos,

Capelli

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14 de outubro de 2008
Novas dos lances polêmicos
Postado por Capelli às 20:28

O site oficial da Fórmula 1 divulgou um vídeo de alta qualidade, mostrando todos os lances polêmicos do GP do Japão por diversos ângulos, incluindo câmeras inéditas.

Para assistir e fazer seu julgamento, clique na imagem, ou aqui.

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Bruno Senna... estréia?
Postado por Capelli às 20:09
Bruno Senna será o entrevistado do programa Espaço Aberto, da Globonews, que vai ao ar daqui a pouco, às 21h30.

Curiosa é a chamada feita no site do canal...


Ele já estreou e eu não estou sabendo?

Agradecimento a Lewis F1.

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13 de outubro de 2008
Charge do Mantovani: GP do Japão
Postado por Capelli às 16:44
Bruno Mantovani percebeu que no GP do Japão o circo da F1 distribuiu papéis específicos para os principais pilotos da temporada...

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A matemática do título
Postado por Capelli às 12:28

Passado o GP do Japão, repleto de polêmicas, incidentes e discussões, é hora de projetar a corrida que pode decidir o campeonato, na China, já no próximo domingo. Lewis Hamilton lidera o mundial de pilotos, com 84 pontos. Felipe Massa está em segundo com 79 e Robert Kubica, da BMW, tem 72. O único que pode levar o caneco por antecipação é o inglês da McLaren que, para isso, precisa de uma combinação de resultados.

Caso vença na China, Hamilton será campeão no domingo caso Felipe Massa chegue em quinto lugar, ou abaixo. Se for segundo colocado, Hamilton precisará torcer para que Felipe seja, no máximo, sétimo. Lewis também pode sair campeão de Xangai com um terceiro lugar mas, para isso, precisa que o brasileiro da Ferrari não marque pontos e que Robert Kubica não seja o vencedor.

Para Felipe Massa, o título passa por duas vitórias, na China e no Brasil. Mas Lewis Hamilton não pode ser o segundo nas duas etapas. Uma dobradinha da Ferrari com Kimi em segundo, em qualquer das duas corridas, dará o título ao brasileiro, independente da posição de Hamilton. Por isso a Ferrari faz questão da ajuda do finlandês, que não parece muito preocupado com o assunto. Aliás, Kimi não se preocupa com nada.

Robert Kubica é quem tem a missão mais difícil. Com 12 pontos de desvantagem, precisa vencer as duas etapas e torcer para que Hamilton não faça oito pontos, o que equivale a um segundo lugar, ou dois quintos. Além disso, também depende de Felipe Massa, que o eliminaria da disputa com 13 pontos (uma vitória e um sexto ou um segundo e um quarto).

Na prática, a briga é entre Lewis e Felipe. Porém, dada a irregularidade característica dos dois aspirantes a este campeonato, não é de se duvidar que Kubica ainda mantenha as chances até o final. A tendência é que a disputa se alongue até Interlagos.

Se Massa vencer na China com Hamilton em terceiro, entendo que montaria-se o melhor dos cenários. Separados por apenas um ponto (vantagem para o inglês), quem chegasse à frente do outro no GP do Brasil levaria o caneco, independente da posição. Seria um final de campeonato épico.

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12 de outubro de 2008
A patuscada de Hamilton
Postado por Capelli às 18:11
Que Lewis Hamilton forçou a barra para cima de Kimi Raikkonen na largada, todo mundo viu. Com a manobra, o inglês caiu para a terceira posição. No entanto, logo depois, o inglês apareceu em sétimo, sem que ninguém entendesse exatamente por quê.

As câmeras da transmissão oficial não mostraram, mas já apareceu no Youtube uma imagem do helicóptero que explica o acontecido. Algumas curvas depois, Hamilton saiu feito uma vaca louca para cima de Fernando Alonso na disputa pelo segundo lugar, perdeu a frente do carro e passeou fora da pista. Confira no vídeo abaixo. Sua escapada se deu aos 41s.


Ou seja, o inglês foi ainda mais imprudente do que tínhamos visto. Muito parecido com o ocorrido em 2007, no GP do Brasil.

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Mais um ponto para Felipe
Postado por Capelli às 12:08

E a FIA viu em Sebastien Bourdais um culpado pelo acidente com Felipe Massa, tirando-lhe 25 segundos do tempo final, dando ao brasileiro mais uma posição ao final da corrida. Assim, Felipe marcou dois pontos, diminuindo a diferença para Lewis Hamilton para cinco pontos.

Mais do que a interferência artificial na pontuação do campeonato, a medida me preocupa pelo excesso de rigor dos comissários. Agora, nenhum piloto pode disputar posição, pois qulquer incidente será punido com a destruição de sua corrida. A FIA deseja uma Fórmula 1 mais competitiva ou desejam transformá-la em voleibol, sem contato físico?

É fato que é necessário coibir excessos, em nome da segurança e da esportividade, mas daí a adotar uma postura de tolerância zero vai uma grande diferença. Dos três incidentes avaliados e cujos pilotos foram punidos na corrida, o único realmente "punível", digamos assim, foi o de Felipe Massa com Lewis Hamilton, uma manobra um tanto otimista do brasileiro que, mesmo com o carro totalmente fora do traçado, empurrou o adversário e o fez rodar. E, ainda assim, um tipo de incidente que não era punido até há alguns anos.

Não quero ver nenhum piloto ferido nem um título decidido em acidentes e movimentos de pouca esportividade. Mas também não gostaria de ver um campeão do tapetão. Será que é pedir muito?

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Positivo e Negativo: Japão
Postado por Capelli às 03:10

Positivo: Fernando Alonso. Mais uma vez, uma brilhante corrida com um carro que, mesmo que tenha apresentado uma bela evolução, não parece capaz de vencer corridas. Vence porque quem está no cockpit é Alonso. Vendo o espanhol fazer o que faz com a Renault nas últimas provas e lembrando a irregularidade dos atuais aspirantes ao título, concluo que o campeonato seria uma covardia caso o espanhol estivesse em um cockpit melhor.

Negativo: Lewis Hamilton. É rápido, é empolgante, é um baita piloto. Mas é um porra-louca e vai acabar mandando mais um título para o espaço. Como bem definiu Flavio Gomes: "parecia um etíope famélico diante de um frango assado com farofa". Doido de pedra.

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Rapidinhas - GP do Japão
Postado por Capelli às 02:09

- Segunda vitória consecutiva de Fernando Alonso, que mais uma vez demonstrou imensa competência ao levar um carro não tão confiável ao primeiro lugar, à frente de adversários muito mais bem equipados, como Robert Kubica e Kimi Raikkonen. A conquista do espanhol, contudo, fica diminuta perto da importância das patuscadas protagonizadas pelos líderes do campeonato, que também tiveram influência no resultado final da prova.

- O campeonato de 2008 ficará marcado como um dos poucos em que os candidatos ao título abusaram dos erros. Lewis Hamilton já tinha feito das suas, Felipe Massa também, e no Japão ambos confirmaram a impressão de que são por demais instáveis, apesar de talentosos.

- A maluquice de Hamilton na primeira curva, brigando pela liderança como se precisasse urgentemente do resultado, comprometeu toda a sua corrida. Não havia a mínima necessidade de uma disputa de posição com Kimi Raikkonen do modo como ocorreu, fritando pneus, perdendo o ponto de freada, escapando da pista e levando consigo o adversário.

- O inglês precisa esfriar a cabeça e parar de assumir riscos desnecessários. Liderando o campeonato, continua cometendo erros capitais, como no ano passado. Largando em primeiro, com Felipe Massa em quinto, perdeu uma grande chance de encaminhar o título mundial. A lição, ao que parece, não foi aprendida.

- Ainda que tivesse perdido uma ou duas posições na largada, teria toda uma corrida pela frente. A velha máxima continua valendo: "Não se ganha uma corrida na largada, mas é muito fácil perdê-la."

- Felipe Massa, porém, colaborou com Hamilton no momento em que também exagerou quando não aceitou ser ultrapassado pelo inglês, também nas primeiras voltas. É lógico que Felipe, em desvantagem na tabela, precisa assumir mais riscos, mas a manobra feita por sobre o adversário, empurrando-o com as quatro rodas fora da pista, foi por demais exagerada. O brasileiro teve muita, mas muita sorte em não danificar o carro e poder permanecer na corrida.

- Depois do erro e da justa punição por provocar o acidente, fez uma prova brilhante. Com a faca entres os dentes, foi o piloto mais rápido da pista - muito mais rápido, aliás - e foi subindo posições até atingir uma merecida oitava posição, garantindo um ponto.

- É verdade que, no meio do caminho, o brasileiro envolveu-se em outro toque, agora com Sebastien Bourdais. Neste caso, porém, não acho que tenha cometido um erro grave. Não tinha muito a perder, precisava ganhar a posição do francês, sob pena de comprometer sua recuperação. Terminou por comprometer do mesmo jeito, mas não me pareceu um acidente acintoso - como o com Hamilton - e, mesmo com a direção de prova informando que comissários avaliarão o acidente depois da prova, não creio em punição. Pareceu uma disputa normal de corrida.

- Aliás, disputa normal de corrida me pareceu também a largada de Lewis Hamilton. Ele e Kimi Raikkonen se estranharam, acabaram fora da pista, mas não me pareceu algo digno de punição. Os comissários foram rigorosos demais, mais uma vez com a McLaren.

- O ponto conquistado por Felipe Massa foi de suma importância. Agora seis pontos atrás de Hamilton - que terminou a prova apenas em 12º -, ainda precisa tirar uma diferença considerável em apenas 20 pontos a disputar. A manutenção dos sete pontos, entretanto, faria com que a McLaren dependesse apenas de si mesma para ser campeã por antecipação na China.

- Vamos à matemática: em caso de vitória de Hamilton em Xangai, com Kovalainen em segundo, Felipe Massa ficaria 11 pontos atrás mesmo que chegasse em terceiro. Com dez a disputar, seria fim de campeonato. Agora, mesmo que este cenário aconteça, Felipe ficaria 10 pontos atrás. A vantagem ainda seria grande o suficiente, mas não garantiria metematicamente o título na China. Se Felipe vencer em Interlagos e Hamilton não pontuar, os dois empatam em pontos e o brasileiro é campeão por ter uma vitória a mais.

- A recuperação impressionante de Felipe, forçando tudo em busca de um ponto, pode trazer problemas a ele no GP da China, na próxima semana. Era a primeira corrida do motor do brasileiro, que tinha usado um coringa na Itália. Assim, ele fica obrigado a repetir motor em Xangai para não perder posições no grid de largada. E, sem ter poupado o propulsor por um minuto sequer, rodando muito provavelmente no giro máximo o tempo todo, a confiabilidade - que na Ferrari já não é lá essas coisas - fica muito comprometida.

- Hamilton terminou o dia como o grande derrotado. Saía da pole, tinha o adversário quatro posições atrás e poderia ter aberto uma vantagem bem mais confortável no campeonato. Fez lambanças, foi abalroado por Felipe e viu o adversário marcar um ponto. Ainda tem uma boa vantagem, mas perdeu uma grande chance de incrementá-la.

- A corrida, cheia de alternativas, teve outros personagens além dos dois lambões candidatos ao título. Vamos a eles.

- Robert Kubica, segundo colocado, ainda tem chances matemáticas de ser campeão. A 12 pontos de Hamilton, precisa vencer as duas corridas finais e torcer para que o inglês marque, no máximo, sete pontos. E Felipe Massa não pode marcar mais que 13. Improvável.

- Kimi Raikkonen, terceiro, fez mais uma prova mediana. Foi protagonista por poucos metros, quando avançou bem na largada e tentou assumir a ponta, antes de ser atacado por Hamilton e sair da pista. Dali para frente, foi apagado.

- Nelsinho Piquet, que chegou num excelente quarto lugar. Contudo, comparado com a vitória da Fernando Alonso, o feito tem pouco significado. Não acho que seja suficiente para manter seu emprego para o ano que vem. Pelo menos, voltou a andar bem.

- Rubens Barrichello não fez grande coisa na corrida - com a Honda, também fica difícil -, mas mostrou disposição ao lutar com unhas e dentes com Nico Rosberg. Não aceitou fácil uma tentativa de ultrapassagem do alemão e fechou a porta corajosamente. Mas resultado que é bom, nada. 13º, ao menos à frente de Jenson Button.

- Mundial de pilotos: Hamilton 84, Massa 78, Kubica 72, Raikkonen 63. Matematicamente, o atual campeão do mundo está fora da briga pelo título. A F1, em 2008, terá um terceiro campeão diferente em três anos consecutivos. Fato que não acontece há mais de dez anos, quando houve quatro seguidos: Michael Schumacher (1995), Damon Hill (1996), Jacques Villeneuve (1997) e Mika Hakkinen (1998).

- Entre os construtores, a Ferrari reassumiu a ponta: 141, contra 135 da McLaren. A BMW tem 128.

- Como no ano passado, Lewis Hamilton pode ser campeão antecipado em Xangai. Para isso, precisa vencer e torcer para que Felipe Massa chegue, no máximo, em quarto lugar. Se for segundo, Felipe pode, no máximo, ser oitavo. Se for terceiro, Felipe não pode pontuar. E se for quarto, o campeonato continuará aberto. Para ser campeão, Massa precisará levar a disputa para o GP do Brasil.

- Campeonato excelente, recheado de boas corridas. O GP do Japão não foi exceção.

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11 de outubro de 2008
Rapidinhas da classificação - Japão
Postado por Capelli às 03:15

- Pole position decisiva para Lewis Hamilton que, combinada com uma quinta posição de Felipe Massa no grid, coloca o inglês numa situação confortável para a largada amanhã.

- O brasileiro, mais rápido na segunda qualificação, não fez boas voltas na fase final e acabou numa posição ruim. A hipótese mais óbvia seria imaginar que Felipe tem mais combustível que os rivais. Porém, a nítida decepção da equipe ao conferir seu tempo no monitor indica que alguma coisa não saiu bem em sua última volta rápida.

- Kimi Raikkonen, segundo no grid, acordou e fez a sua parte. Felipe é que, aparentemente, ficou devendo. Amanhã é que teremos certeza do que aconteceu.

- A pole de Hamilton é merecida, mas podemos ter mais uma influência dos comissários na disputa do título. Nelsinho Piquet, eliminado no Q2 e 12º no grid, se disse atrapalhado pelo piloto da McLaren em sua volta rápida. A Renault entrou com um protesto que pode fazer o inglês perder posições no grid de largada. A conferir nas próximas horas.

- Heikki Kovalainen, quem diria, ajudou seu companheiro Hamilton e vai largar na terceira posição. Fernando Alonso, surpreendente, foi o quarto.

- Robert Kubica foi sexto com a BMW, quase roubando mais uma posição de Felipe Massa no final. Seu companheiro Nick Heidfeld, estranhamente lento, caiu na primeira degola e sai em apenas em 16º.

- Bom treino da Toyota, com Jarno Trulli em sétimo e Timo Glock em oitavo. Por um instante, pensei que repetiria a pole position de Ralf Schumacher em 2005. Mas não aconteceu.

- Na quinta fila, duas Toro Rosso, que já têm cadeira cativa entre os dez mais rápidos.

- Nem correndo em casa a Honda se ajeita. Rubens Barrichello e Jenson Button foram facilmente eliminados na primeira fase do treino e largam na rabeira: 17º e 18º lugar, respectivamente. Pior que eles, só as duas Force India.

- McLaren favorita para amanhã. Nos treinos livres, a equipe inglesa pareceu ter os carros mais adaptados para o circuito de Fuji em ritmo de corrida. Se quiser reduzir a diferença no campeonato, a Ferrari vai ter que rebolar, com uma boa estratégia e com uma pilotagem magistral de Felipe Massa e com Kimi Raikkonen devidamente acordado.

- A reta final do campeonato começou prateada. Mas, no chavão talhado por Fangio, “carreras son carreras”.

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Barrichello por mais um ano?
Postado por Capelli às 00:20

Embora ache que não vá dar em nada, acho bacana esses movimentos que surgem pela Internet. O Ice Man (suponho que não seja o Kimi, afinal o preguiçoso gorila finlandês dificilmente gastaria seu tempo aprendendo português) me envia um e-mail pedindo divulgação de um abaixo-assinado para que a Honda renove o contrato de Rubens Barrichello por mais um ano.

Em apenas um dia, já há mais de 4 mil assinaturas. Quer participar? Então acesse o link http://www.petitiononline.com/181276/petition.html e assine a petição. Barrichello agradece.

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10 de outubro de 2008
O fim da regra burra
Postado por Capelli às 22:04
Foi preciso que alguém tirasse proveito de um regulamento mal formulado para que finalmente a FIA decidisse tomar alguma providência.

Hoje, em Fuji, a entidade anunciou que a regra de boxes fechados durante as intervenções do Safety Car será modificada. A partir de 2009, o pit lane permanecerá sempre aberto e, para controlar a velocidade dos carros durante o período em que ainda não alinharam atrás do carro-madrinha, será determinado um limite mínimo de tempo para voltas nesta circunstância.

Como será feito tal controle e se será efetivo ou não, ninguém sabe ainda. Mas, com certeza, manter os boxes abertos acabará com a verdadeira loteria na qual as corridas atuais se transformaram.

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9 de outubro de 2008
Ronnie Peterson vereador
Postado por Capelli às 20:57

E tem ex-piloto de Fórmula 1 assumindo cargo público no poder legislativo brasileiro. Ronnie Peterson foi eleito vereador na cidade de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

É lógico que Peterson já morreu, nem estou maluco. O eleito foi Ronnie Peterson Colpo Mello, advogado gaúcho de 26 anos, e que cujo pai, provavelmente, é fã do falecido piloto sueco.

Em honra ao grande piloto de quem herdou o nome, espero que não seja um político-fantasma na câmara de vereadores.

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Tão bom quanto Senna? Não.
Postado por Capelli às 13:18

Surgiu na semana passada a notícia de que Lewis Hamilton, em uma suposta entrevista à imprensa alemã (leia-se tablóide Bild), teria dito julgar-se tão bom piloto quanto Ayrton Senna foi.

Embora tal informação surgisse poucos dias após uma crítica que fiz à arrogância do inglês ao dizer no tribunal ser o "melhor piloto", não fiz qualquer menção à declaração por considerá-la um tanto duvidosa. Por mais arrogante ou prepotente que Lewis possa ser, burro ele não é, e uma declaração assim não seria nada inteligente. Além disso, a origem era duvidosa. Assim, preferi o silêncio.

Hoje, o amigo Ico teve a oportunidade de entrevistar Lewis Hamilton. E ouviu, face a face, uma veemente negativa a respeito da declaração. Nas palavras ditas ao Ico:

"Isso é besteira. Nunca disse isso e, se fosse dizer algo sobre alguém, com certeza não seria sobre Ayrton. Ele é meu piloto favorito, foi o melhor que já existiu e acho que, ainda hoje, ninguém conseguiria derrotá-lo. Sempre disse que seria um sonho alcançar apenas uma parte pequena do que ele alcançou em sua carreira. Seria bom se vocês corrigissem isso na mídia."
Lewis, dada a sua veemência nas palavras e a verdade que o Ico pôde testemunhar no encontro, está feita a reparação.

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Pneus "verdes"
Postado por Capelli às 00:50

Em mais uma daquelas iniciativas "ecológicas" no discurso, mas com prática zero, a Bridgestone preparou pneus com frisos verdes para serem utilizados no GP do Japão.

A tentativa é de parecer uma ação simpática, pena que ainda não entendi como um pneu verde vai salvar o mundo. A conseqüência mais direta é que durante a corrida vai ficar mais difícil diferenciar um pneu macio de um duro na pista.

Mas, vá lá, é uma novidade.

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7 de outubro de 2008
Canadá fora do calendário
Postado por Capelli às 22:51

A FIA divulgou hoje o calendário oficial para o Mundial 2009 de Fórmula 1. E foi com pesar que dei falta do GP do Canadá. A prova canadense deixa a Fórmula 1 para dar lugar a mais uma corrida na Ásia, nas ruas de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Uma lástima. O circuito Gilles Villeneuve sempre proporcionou grandes corridas, com um traçado com curvas de alta, curvas de baixa, chicanes e longas retas. Os muros próximos da pista eram uma atração à parte, sempre atraindo algum desavisado. Um traçado que privilegiava o ataque às zebras na forma de condução, rendendo imagens impressionantes nas transmissões.

Além disso, o autódromo de Montreal, localizado na Ilha de Notre Dame, ainda proporcionou momentos históricos. Alguns deles:

* Primeira vitória de Gilles Villeneuve na F1 (1978)
* Intempestivo abandono de Niki Lauda das pistas (1979)
* Título mundial da Alan Jones (1980)
* Primeira briga direta entre os dois pilotos da McLaren em 1988
* Última vitória de Nelson Piquet, com Mansell abandonando na última volta (1991)
* Primeira e única vitória de Jean Alesi (1995)
* Primeira vitória de Lewis Hamilton (2007)
* Primeira vitória de Robert Kubica (2008)

Com a saída do GP do Canadá, pela primeira vez na história um campeonato de Fórmula 1 acontecerá sem uma única etapa a ser disputada na América do Norte. Lamentável.

Ah sim, o calendário:

29/03 - GP da Austrália (Albert Park)
05/04 - GP da Malásia (Sepang)
19/04 - GP do Bahrein (Sakhir)
10/05 - GP da Espanha (Montmeló)
24/05 - GP de Mônaco (Monte Carlo)
07/06 - GP da Turquia (Kurtkoy)
21/06 - GP da Inglaterra (Silverstone)
28/06 - GP da França (Magny-Cours)
12/07 - GP da Alemanha (Nürburgring)
26/07 - GP da Hungria (Hungaroring)
23/08 - GP da Europa (Valência)
30/08 - GP da Bélgica (Spa-Francorchamps)
13/09 - GP da Itália (Monza)
27/09 - GP de Cingapura (Marina Bay)
11/10 - GP do Japão (Suzuka)
18/10 - GP da China (Xangai)
01/11 - GP do Brasil (Interlagos)
15/11 - GP de Abu Dhabi (Abu Dhabi)

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Reformas em Suzuka - parte 2
Postado por Capelli às 22:09
O Jonas Tahara, que mora no Japão, esteve em Suzuka em março passado e enviou imagens das obras que estão sendo feitas no autódromo, que a partir do ano que vem volta a sediar a prova japonesa na F1, em revezamento com Monte Fuji.

Seis meses depois, o Jonas regressou ao circuito para ver o andamento das obras. E ficou impressionado com o que viu. Abaixo, imagens e impressões do correspondente nipônico-capellesco.


Como sempre, os japoneses não brincam em serviço, e pelas placas publicitárias até abril eles reinauguram tudo!


Toda parte do circuito está fechada ao público e já demoliram a arquibancada e o prédio reservado as cabines de transmissões de tv.


Já os boxes estão sendo derrubados e o aterramento do lago já esta concluído. Acredito que o lago de baixo será aterrado também.


No caminhão de entulho, está o resto das escadaria que levava pro piso superior dos boxes.


Para treinos está liberado a pista norte, pois lá tem um pequeno boxes logo depois da curva Spoon.


Em abril volto novamente lá para ver o resultado final.

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6 de outubro de 2008
Mais uma chance para Nick
Postado por Capelli às 23:55
Em curto comunicado hoje, a BMW Sauber anunciou oficialmente a permanência de sua dupla de pilotos - Nick Heidfeld e Robert Kubica - para 2009. Com isso, desfazem-se os rumores de uma transferência de Fernando Alonso para o time bávaro.

Quem vibra com a notícia são os torcedores de Nick Heidfeld. O discreto alemão, apesar de rápido, já tinha a sua vaga dada como perdida para o espanhol da Renault. Rápido, porém discreto, Nick sempre foi subestimado na F1. E, quando fez sua melhor temporada, em 2007, todos previam que finalmente brilharia no atual campeonato. Mas foi obscurecido por Kubica, que deu à equipe sua primeira pole position e primeira vitória.

Eu mesmo cheguei a considerar que o "Quick Nick" encaminhava um final de carreira, avaliação obviamente errada. O alemão fica mais um ano na BMW e poderá trabalhar para, finalmente, conquistar sua primeira vitória. Merecido.

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5 de outubro de 2008
Operação Fangio
Postado por Capelli às 23:23

Em 2 de outubro passado, completaram-se 50 anos de um dos mais inusitados acontecimentos da história do automobilismo: o seqüestro de Juan Manuel Fangio, organizado por guerrilheiros cubanos.

O misterioso Monocromático, do excelente blog Histórias da Fórmula 1, relembrou esta história semana passada, com um ótimo texto que reproduzo aqui. Vale cada linha.


"Esses são meus amigos, os seqüestradores."

Há 50 anos ocorreu um dos fatos mais insólitos na história dos Grandes Prêmios. Em fevereiro de 1958 seria disputado o segundo Grande Prêmio de Cuba, na capital Havana, prova extra-campeonato que contava com pilotos e carros do Campeonato Mundial de Fórmula 1. A presença mais ilustre era a do já pentacampeão mundial Juan Manuel Fangio, convidado pela organização da prova.

O Grande Prêmio de Cuba havia sido planejado pelo ditador Fulgêncio Batista, à época enfrentando problemas com a guerrilha baseada em Sierra Maestra, o Movimento 26 de Julho, liderado por Fidel Castro, para tentar aumentar o prestígio do seu regime, e, com alguma sorte, atrair as atenções de possíveis aliados para os problemas internos da ilha. Juan Manuel Fangio se tornou, involuntariamente, uma peça chave nos esquemas do ditador... e dos guerrilheiros.

Na noite anterior ao Grande Prêmio, Fangio se reunia com seus mecânicos no saguão do Hotel Lincoln, e estava confiante na vitória no dia seguinte. De repente, um homem armado com uma pistola 45 mm irrompeu, apontando a arma para Fangio e dizendo: "Desculpe Juan, mas terá que me acompanhar." Era um membro do Movimento 26 de Julho. Todos permaneceram imóveis. O piloto Alejandro D'Tomaso, que estava presente, fez um breve movimento com as mãos, ao que o seqüestrador respondeu aos berros: "Cuidado, se mexer eu atiro! Outro movimento e os mato!" Fangio, no entanto, parecia tranquilo, e não resistiu (de princípio, pensava ser um trote do seu empresário, que estava presente). O homem armado, com a arma apontada para suas costas, o levou para fora do hotel até a esquina, onde um carro os esperava.

Após uma hora escondido no chão do carro, Fangio chegou ao lugar que supunha ser o cativeiro. Entrou em uma casa por uma escada de incêndio. Em um quarto, uma mulher com um filho, em outro, um homem ferido. Os homens saíram, deixando dois companheiros de guarda do argentino. Momentos depois, o levaram novamente a um novo veículo, que o conduziu, de olhos vendados, até uma casa num bairro nobre de Havana. Ali havia muita gente festejando o sucesso da operação. Alguns pediam autógrafos. E El Chueco, amigável, chegou a reclamar que não havia jantado ainda.

Aliás, um ato de terrorismo logo se transformou numa das lembranças mais agradáveis da carreira de Fangio. Embora El Chueco nunca se definisse politicamente, na ocasião simpatizava com movimentos de esquerda e sabia da situação ruim que a ilha vivia desde o golpe de Batista em 1952. Naquela noite, a dona da casa lhe serviu batatas fritas com ovos, que ele comeu com gosto. Na manhã seguinte, o revolucionário Faustino Perez, um dos mentores de toda a operação, lhe trouxe os jornais, e atendeu imediatamente o pedido do argentino de que avisasse a sua família sobre o ocorrido. Ele apenas se recusou a assistir a corrida pela TV. O circuito, montado na parte costeira da capital, possuía um salto numa reta que fazia seu Maserati 450S quase se desmanchar ao tocar o solo. A corrida foi interrompida por causa de um acidente com dois carros (6 pessoas morreram, 40 feridas), e Fangio, depois, pensou que o destino lhe enviara os seqüestradores para poupá-lo dos perigos do percurso. "Senhores, vocês me fizeram um favor", disse aos raptores.

O objetivo do grupo era manter Juan Manuel Fangio em cativeiro até o término da corrida. Terminado o prazo, pensaram em como fazer isso sem correr riscos, pois uma morte acidental de Fangio num tiroteio (ou até se fosse assassinado por homens do ditador) faria muito mal à imagem do Movimento. Então Fangio sugeriu que o levassem até a embaixada argentina (cujo embaixador era primo de Che Guevara). Ao ser deixado lá por uma mulher e dois jovens, Fangio, sorridente, os anunciou: "esses são meus amigos, os seqüestradores", e obteve garantias de que nenhum mal seria feito a eles naquele local. Foram 26 horas de cativeiro.

Do dia para a noite, Fangio se tornou muito popular nos Estados Unidos, que acompanhavam com apreensão os acontecimentos em Cuba (estranhamente, Fidel Castro era uma figura bastante popular entre os jovens americanos, antes de firmar acordos bélicos com a União Soviética). O argentino notou, posteriormente, que "depois de 5 vezes campeão mundial, de ter vencido em Sebring, foi o seqüestro em Cuba que me fez popular nos Estados Unidos".

Os revolucionários venceram esse jogo, pois Fangio se tornou uma espécie de embaixador do movimento ao mostrar para a imprensa de todo o mundo que o seu seqüestro não foi algo tão hediondo, e que as intenções dos revoltosos eram boas. A repercussão foi positiva para o Movimento 26 de Julho.

Seu envolvimento com a Revolução não acabou ali. Ainda naquele ano, intercedeu ao general Miranda para que o rapaz que o raptara no hotel, então preso, não fosse maltratado. Quando Fidel Castro assumiu o poder, enviou um convite a Fangio para uma visita a Havana, que ele não pôde atender. No aniversário de 25 anos da Revolução, o argentino recebeu um telegrama de Fidel com saudações de "seus amigos, os seqüestradores", recordando que "mais do que um seqüestro e detenção patriótica, serviu, junto com sua novre atitude e justa compreensão, à causa de nosso povo, que sente por você grande simpatia, e em nome da qual o saudamos por um quarto de século." Recebeu uma carta semelhante do governo cubano na ocasião do seu 80º aniversário, novamente remetida pelos "seus amigos, os seqüestradores".

Hoje, na entrada do Hotel Lincoln, há uma placa de bronze, onde se lê: "Na noite de 24-2-58, neste mesmo lugar, foi seqüestrado pelo comando do Movimento 26 de Julho, dirigido por Oscar Lucero, o cinco vezes campeão mundial de automobilismo Juan Manuel Fangio. Ele significou um duro golpe propagandístico contra a tirania batistiana e um importante estímulo para as forças revolucionárias.

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O preço que se paga
Postado por Capelli às 23:15
Vá ao Google Images. No campo de busca, procure por Max Mosley.

O resultado? Praticamente só se vê fotos de sua orgia com prostitutas, revelada pelo tablóide News Of The World no primeiro semestre. Mais aparece o seu traseiro do que seu rosto propriamente dito.

Mosley processou o jornal, deve receber uma bela indenização, mas o estrago em sua imagem já está feito. E, dada a sua idade, é definitivo.

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