O francês Philippe Alliot participou de nove temporadas da Fórmula 1, tendo sempre guiado carros ruins. RAM, Ligier e Larrousse foram algumas das equipes do esforçado piloto, que nunca conseguiu na vida coisa melhor do que um quinto lugar.
Mas, pelo menos por um dia, Alliot teve o gostinho de guiar um carro de ponta. Foi em 1994, no GP da Hungria, quando foi convidado para substituir Mika Hakkinen ao volante da McLaren Peugeot.
O finlandês estava ausente por ter levado um gancho da FIA, em razão de seus freqüentes acidentes. No GP da Inglaterra, Hakkinen envolveu-se em um toque com Rubens Barrichello na última volta da corrida, quando brigava pela quarta posição. Na ocasião, tanto ele quanto o brasileiro foram punidos por conduta perigosa e pegaram uma corrida de suspensão, com direito a sursis. Porém, na etapa seguinte, na Alemanha, o finlandês provocou uma grande carambola na largada, eliminando-se da corrida e levando pelo menos mais cinco concorrentes com ele.
Como cumpria sursis, a FIA automaticamente o suspendeu da etapa seguinte, entrando Alliot em seu lugar. É curioso observar que, em 1994, a entidade foi mais rigorosa do que nunca. Suspendeu Hakkinen de uma corrida, Michael Schumacher de duas e Eddie Irvine de três. Não há registros de tantas punições em outras temporadas.
Sobre a corrida de Alliot: largou em 14º e abandonou na 21ª volta, quando era apenas 13º. Nada de excepcional. Aliás, foi a penúltima prova da carreira do francês. Duas semanas depois, ele assumia o cockpit de Olivier Beretta na Larrousse para disputar o GP da Bélgica. Foi a última vez em que guiou um F1.Etiquetas: Curiosidades, Do Baú, McLaren, Mika Hakkinen, Philippe Alliot |