A equipe Onyx durou muito pouco na Fórmula 1, coisa de duas temporadas. E, neste período, sua característica mais marcante foi a pintura de seus carros, uma corajosa combinação de azul, branco e cor-de-rosa.
Em meados de 1990, quando o time já estava economicamente combalido, um de seus sócios assimiu o controle, o excêntrico colecionador de automóveis Peter Monteverdi. O sujeito até tinha um passado como construtor de carros, mas até então, sua ligação mais forte com o automobilismo era o museu que possuía na Suíça, construído onde outrora funcionou sua fábrica. Com a troca de comando, a Onyx mudou seu nome para Monteverdi, tirou o rosa da pintura e colocou um verde limão, mas deixou de existir logo depois.
A foto do baú de hoje, no entanto, mostra um Monteverdi-Onyx que nunca disputou um Grande Prêmio. Trata-se do modelo que a equipe preparava para o campeonato de 1991, guiado por JJ Lehto. O teste aconteceu ainda na metade de 1990, o que mostra que a gestão de Monteverdi não era assim tão desorganizada. Mas sem dinheiro no caixa, ninguém sobrevive, e a Onyx virou pó antes que a temporada tivesse chegado ao fim.Etiquetas: Curiosidades, Do Baú, JJ Lehto, Onyx |