Citei no post das rapidinhas do GP de Cingapura que a liberação dos carros da Ferrari é eletrônica, o que gerou alguns e-mails de leitores querendo mais informações sobre o funcionamento. Assim, catei uma explicãção de Stefano Domenicali, diretor da equipe italiana, detalhando como o artefato funciona.
"Quando a mangueira de combustível é conectada ao carro, uma luz vermelha se acende. Em um certo momento, uma luz amarela pisca indicando ao piloto que ele precisa estar preparado. Então, assim que a mangueira é retirada, a luz fica verde a menos que o mecânico que controla o pit stop a desabilite manualmente, caso haja alguém passando no pit lane e ele precise segurar o carro por mais um tempo." Assim, fica claro. Há um sensor e o carro é liberado automaticamente, a menos que o mecânico-chefe perceba que precisa manter o carro no pit. Só nestes casos ele passaria a controlar a luz manualmente.
Ou seja: a luz verde só aparece de forma manual caso seja necessário segurar o carro na pista. Num problema como o de hoje, no qual o verde apareceu antes da hora, o problema foi eletrônico. A menos que o mecânico-chefe já tivesse passado para o modo manual antes, o que parece pouco provável.
Para ler a declaração original de Domenicali, clique aqui.
Atualização: Seixas e Ico informam que a Ferrari mudou o procedimento do pirulito eletrônico para manual por ser um pit stop confuso e com muitos carros no pit lane, justamente pare evitar novos problemas. Isso explica o caso e, ao mesmo tempo, prova que a emenda dos italianos saiu pior do que o soneto.Etiquetas: GP de Cingapura, Notícias |