Na largada do GP de Cingapura, Fernando Alonso ganhou três posições, saltando de 15º para 12º. Até aí, nada de mais. O problema é que, para evitar um toque com a Williams de Kazuki Nakajima, o espanhol andou cortando uma chicane.
Os comissários, no entanto, nem investigaram o caso, justificando que o espanhol não levou vantagem com a manobra. Confira abaixo.
1) Alonso está disputando posição com Jenson Button. David Coulthard, que também havia largado à sua frente, já ficou para trás. É ele o carro escuro atrás da Honda de Button. Mark Webber está na parte externa da curva, atrás da linha branca. Ou seja, até aqui, Alonso já ganhou duas posições e está disputando uma terceira.
2) O espanhol fica sem traçado para completar a manobra sobre Button, já que Nakajima, à frente, está fechando o espaço na chicane.
3) Alonso escapa pela chicane e ultrapassa também a Williams de Nakajima.
4) O espanhol está à frente de Nakajima, mas começa a reduzir para que o japonês recupere a posição.
5) Com a redução, Nakajima já está à frente de Alonso novamente. Mais embalado, Webber (sobre a faixa verde) tenta também ganhar a posição.
6) Mas Alonso faz o traçado interno na curva seguinte e divide com Webber, levando a melhor.
Posto tudo isso, fica claro que Alonso, embora tenha de fato cortado a chicane, não levou vantagem. Escapou para não bater, depois reduziu, devolveu a posição que havia ganho indevidamente e tocou a vida adiante.
Em resumo: sem polêmicas.Etiquetas: Análises, Fernando Alonso, GP de Cingapura, Lewis Hamilton |