Alex Wurz agora é um ex-piloto de F1. O austríaco anunciou hoje em comunicado oficial que o GP da China foi o último de sua carreira.
Nascido em 1974, em Waithofen-an-der Thaya, Áustria, Wurz permaneceu na Fórmula 1 por 11 temporadas, mas em apenas quatro delas como piloto titular. Ele estreou na categoria em 1997, substituindo Gerhard Berger na Benetton, afastado com uma infecção dentária. Fez boas corridas no Canadá, na França e na Inglaterra, culminando com um pódio logo em sua terceira participação. Tal desempenho garantiu-lhe um contrato de piloto titular nos anos seguintes. Porém, não mais voltou a repetir as boas atuações das primeiras corridas.
Depois de apenas 22 pontos marcados em três temporadas, contra 47 do companheiro Fisichella, Wurz ficou sem emprego e acabou assumindo uma vaga de piloto de testes da McLaren. Lá permaneceu de 2001 a 2005 desenvolvendo os carros prateados, tendo apenas uma oportunidade de correr, no GP de San Marino de 2005, substituindo o acidentado Montoya. Chegou em terceiro lugar e trocou a McLaren pela Williams no ano seguinte. Passou mais uma temporada como test driver até assumir a titularidade em 2007, ao lado de Nico Rosberg.
Apesar do pódio conquistado no GP do Canadá, a temporada não foi boa para Wurz. Nitidamente fora de ritmo, raramente passava da primeira fase dos treinos de classificação e largava sempre das últimas posições do grid. Foi batido com facilidade pelo companheiro de equipe e cometeu alguns erros primários, como a rodada na primeira volta sem Safety Car do GP do Japão. Tido como um piloto simpático e afável, a figura de Alex Wurz fará falta no paddock da Fórmula 1.
A Williams anuncia amanhã o substituto do austríaco para o GP do Brasil. O nome favorito é o do japonês Kazuki Nakajima, piloto de testes da equipe. Nelson Angelo Piquet corre por fora.Etiquetas: Alexander Wurz, Frank Williams, História, Notícias |