Um caso de exclusão de verdade de uma equipe do Mundial de Fórmula 1 por atitudes antidesportivas, sem pegadinhas do Mallandro, aconteceu em 1984. A escuderia em questão foi a tradicional Tyrrell, que foi acusada de colocar uma mistura de combustível e aditivos nos tanques de água dos seus carros.
Depois de alguns recursos, a equipe chegou a disputar três provas sem poder marcar pontos (Alemanha, Áustria e Holanda), mas foi definitivamente excluída da temporada no julgamento do recurso final.
À época, a FISA eliminou todos os resultados da Tyrrell e distribuiu seus pontos entre os pilotos que se classificaram logo atrás nas corridas. É por isso, por exemplo, que René Arnoux consta como terceiro colocado no GP de Mônaco daquele ano, embora o terceiro no pódio tenha sido o alemão Stefan Bellof, da Tyrrell. Martin Brundle foi segundo no GP dos Estados Unidos, em Detroit, mas perdeu a posição para Elio de Angelis.
Este é o espaço no qual Ivan Capelli fala sobre automobilismo e alguns pormenores do cotidiano, com seu ponto-de-vista bastante particular. Além disso, toda terça-feira, uma charge sobre automobilismo.
Jornalista, 30 anos, um chato que dá pitaco em quase tudo sobre automobilismo. Além de manter este blog, Capelli colabora com o site Grande Prêmio, escreve uma coluna mensal no GP Total e co-produz e co-apresenta o podcast Rádio GP.