A estréia de Markus Winkelhock na Fórmula 1 durante o próximo GP da Europa, confirmada ontem pela Spyker, faz dele o terceiro piloto da família a guiar na categoria.
Seu pai, Manfred, correu na Fórmula 1 de 1982 a 1985 e era tido como um piloto promissor até morrer num acidente durante uma corrida de esporte-protótipos no Canadá. O tio, Joachim, tentou correr pela AGS na temporada de 1989, mas não conseguiu classificar o carro em nenhuma das sete primeiras tentativas e acabou sacado da equipe, dando lugar a Yannick Dalmas. Markus, o Winkelhock III, estréia domingo em Nürburgring com perspectiva de correr apenas uma prova. Se não é o melhor, mas pelo menos é um começo.
Como curiosidade, trata-se da quarta vez na história que três pilotos da mesma família participam do mundial de Fórmula 1. Da Austrália saiu a família Brabham, que teve no tricampeão Jack e seus filhos David e Gary seus representantes na categoria. Os Fittipaldi também tiveram três pilotos: Emerson, Wilson e Christian, assim como os Villeneuve. Se Gilles e Jacques dispensam apresentações, Jacques Villeneuve Sr., o tio do campeão de 1997, também tentou andar de Fórmula 1. O canadense inscreveu-se para três etapas entre 1981 e 1983, mas não obteve classificação para a largada em nenhuma delas. O que também aconteceu com o Gary dos Brabham e com o Joachim dos Winkelhock.
Este é o espaço no qual Ivan Capelli fala sobre automobilismo e alguns pormenores do cotidiano, com seu ponto-de-vista bastante particular. Além disso, toda terça-feira, uma charge sobre automobilismo.
Jornalista, 30 anos, um chato que dá pitaco em quase tudo sobre automobilismo. Além de manter este blog, Capelli colabora com o site Grande Prêmio, escreve uma coluna mensal no GP Total e co-produz e co-apresenta o podcast Rádio GP.