A pancada de Robert Kubica hoje em Montreal apavorou. Mas foi um acidente mais espetacular do que grave, por assim dizer.
Ainda enquanto o carro desacelerava, de lado, Kubica checava sua mão esquerda em busca de lesões. Ao assistir o VT, repare. Ele move os dedos como se contasse, buscando alguma lesão provocada pelo impacto. Seu pescoço, rígido quando o carro parou, também denotava que não houve perda de consciência.
A preocupação maior, pelo menos para mim, foi motivada pelos pés expostos. Imaginei alguma fratura mais séria, que felizmente não aconteceu. Muita gente ficou nervosa por causa da não exibição do resgate por parte da direção de imagens, mas essa é a nova determinação da FOM, já há alguns anos nenhum atendimento médico é exibido ao vivo. Nenhuma família quer ver sangue num domingo à tarde, faz sentido.
O polonês saiu no lucro, com apenas um tornozelo deslocado. Poderia ter sido bem mais grave.
Este é o espaço no qual Ivan Capelli fala sobre automobilismo e alguns pormenores do cotidiano, com seu ponto-de-vista bastante particular. Além disso, toda terça-feira, uma charge sobre automobilismo.
Jornalista, 30 anos, um chato que dá pitaco em quase tudo sobre automobilismo. Além de manter este blog, Capelli colabora com o site Grande Prêmio, escreve uma coluna mensal no GP Total e co-produz e co-apresenta o podcast Rádio GP.